Taboão da Serra tem um caso em investigação de possível intoxicação por metanol
Divulgação
Taboão da Serra tem um caso de contaminação sendo investigado
Taboão da Serra tem um caso em investigação de contaminação com metanol. O paciente é uma mulher. Não há mais informações sobre o estado de saúde dela. A vítima teria começado a sentir os sintomas na quinta-feira,2. Itapecerica da Serra também tem um caso de contaminação por metanol sendo investigado. Por conta da crise autoridades de saúde estão recomendando que as pessoas não consumam bebidas alcoólicas.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde já foram registradas 102 notificações por consumo de bebida contaminada com metanol em todo o estado. De acordo com a pasta quatro hospitais privados notificaram casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol nos últimos dias.
Embora 95% dos hospitais não tenham registrado ocorrências, 96% afirmaram estar preparados, com protocolos específicos para identificar e atender pacientes intoxicados.
Além de Taboão da Serra, que aparece com um caso em investigação, segundo boletim da Secretaria Estadual da Saúde divulgado nesta sexta-feira (3). Também há registros em outras cidades, como São Bernardo do Campo (21 investigações e 1 caso confirmado), Santo André (4 em investigação), Osasco (4 em investigação) e Itapecerica da Serra (1 confirmado).
Situação no Estado
O balanço estadual aponta 102 notificações de intoxicação por metanol:
91 casos em investigação
11 confirmados
A capital concentra a maior parte: 48 em investigação e 8 confirmados. No interior e litoral, há ocorrências isoladas em cidades como Araçatuba, Jundiaí, Ribeirão Preto, Santos e São José dos Campos, todas com 1 caso em investigação.
Investigações
A Polícia Civil investiga se o metanol usado por consumidores pode ter sido aplicado de forma irregular na limpeza de garrafas.
Nos hospitais, o tratamento envolve etanol, utilizado para impedir a formação de ácido fórmico, reduzindo o risco de complicações graves como insuficiência renal. O Hospital Albert Einstein, que não participou da pesquisa, criou um comitê de crise para monitorar possíveis aumentos no número de casos.
Sandra Pereira